9 de fevereiro de 2011

Discriminação em porta de bancos

Mais um da série:  "O Brasil tem saída: o aeroporto!".

Tentei evitar reclamações sobre o transito de São Paulo e contar sobre meu acidente de ontem, mas acabei sendo conduzida a outro tema: discriminação racial.

Fui hoje numa agência do Itaú e fui impedida de entrar. Não, não fui eu a vítima de discriminação. Já havia um motoboy sendo obrigado a retirar todos os seus "pertences de metal" da mochila e bolsos. Ele tirou tudo: chaves, celular, carteira, muitas moedas. Ia pra frente tentar entrar e voltava atrás da linha amarela. Ficou nessa de ir para frente e voltar por quase cinco minutos. Vocês acham que foi uma questão técnica, que o sensor acusava metais com ele, ou que a aparência dele influenciou (negro com roupas simples)? Será que se ele estivesse engravatado e com uma pose mais confiante ele seria ser parado? Insistiram tanto para que ele mostrasse o que realmente tinha na mochila que a gerente veio até a porta! Ele só pôde entrar se deixasse a mochila com o segurança.

Eu do lado de fora estava inconformada e me coçando para não dizer nada. O que eu ia fazer? Escândalo?

Para comprovar a existência de discriminação nas portas bancárias, segue um vídeo que flagra um desses momentos :







7 de fevereiro de 2011

Desconforto extremo

Segundo publicação do jornal Folha de São Paulo, a linha verde (linha que passa pela Av. Paulista) atinge uma lotação superior aos trens da CPTM.
Não é a toa de dá vontade de chorar quando preciso ir de metrô para algum lugar...

Metrô na av. Paulista já lota mais do que trens da CPTM
(Folha de São Paulo, 07/02/2011)
Passageiros desembarcam na estação Paraíso; metrô na av. Paulista já lota mais do que trens da CPTM

Engravatados da av. Paulista estão mais apertados dentro do metrô do que moradores de Carapicuíba, Itapevi ou Itaquaquecetuba, na Grande SP, que usam trens para ir ao centro da capital.

O efeito "lata de sardinha", com que a periferia convive há anos, atingiu a linha 2-verde a ponto de a lotação encostar no limite do que é considerado aceitável, informa a reportagem de Alencar Izidoro publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL)

Ela saiu de um patamar de 4,7 passageiros por m2, em 2009, para 5,9 por m2, em 2010, nos horários mais críticos do dia. O nível máximo de desconforto projetado é de seis usuários por m2.

A lotação da linha 2 do metrô nos picos passou a ser pior que a de três das seis linhas de trens que atendem a periferia.


Na linha 8-diamante, que passa por Itapevi e chega ao centro de São Paulo, os picos foram de 5,8 por m2. Na 12-safira, que atende a zona leste e Itaquaquecetuba, 5,5 por m2. Na 9-esmeralda, que sai de Osasco, 4 por m2.

A lotação na linha 3-vermelha ainda é a mais grave do sistema --a demanda seria suficiente para espremer 10,9 pessoas por m2.

OUTRO LADO

Para Sérgio Aveleda, presidente do Metrô, a lotação da linha 2-verde é um resultado natural do aumento de sua utilidade e sua prioridade é oferecer um transporte rápido para mais gente.

5 de fevereiro de 2011

Novidades?

Nenhuma na verdade... Nosso processo ainda está parado. Temos uma pendência para resolver antes e com tantas outras coisas acontecendo do nosso dia-a-dia, o tempo vai passando mais rápido do que percebemos.

A barriga cresceu, ainda não estou enorme mas com o calor que tem feito tenho me sentido muito cansada. Por esse motivo a dedicação às pesquisas e ao blog diminuiu.

Assim que tivermos resolvido um detalhe que falta começaremos esse processo que parece de rosca. rs