30 de janeiro de 2011

Formada mesmo!

Estou agora devidamente formada.



Foram 5 anos árduos tentando conciliar os estudos, a maternidade e o trabalho. Além, é claro, do projeto de imigração. Foi duro, mas amadureci muito nesses cinco anos, assim como  aprendi muito também. Agradeço muito ao meu marido, pelo apoio, compreensão e ajuda com o Miguel. E agradeço também aos meus pais pelo incentivo e ajuda para conciliar os horarios da faculdade, escola e estágios com os horários do Miguel. Sem todos eles eu teria desistido há muito tempo.

Agora o caminho está aberto e vamos rumo ao nosso visto canadense.

28 de janeiro de 2011

Para fazer inveja às mães "canadenses"


Para fazer vontade às minhas amigas imigrantes Pati, Ninha, Dani e Rosi, que estão gravidinhas na terra gelada vim contar que amanhã farei meu quinto ultrassom dessa gravidez. Segundo elas, no Canadá as mães não tem essa mordomia toda. Os médicos só pedem um numero maior de ultrassons no caso de suspeita de qualquer tipo de problema. 

Por aqui, felizmente , é diferente e mesmo estando muito bem terei mais uma chance de ver a "carinha" do meu bebê. 

Mas esse meu médico também adora ultrassons...

25 de janeiro de 2011

Novo template: fase de teste

Já faz um tempo que não invento de mudar a cara do blog.

Por enquanto esse novo template está em teste.

Agradeço comentários sobre se gostaram ou não.

Abç

23 de janeiro de 2011

E o Brasil caminha.... para onde?

Antes mesmo de engravidar já sabia o problema que teria que enfrentar ao me aventurar em utilizar o transporte público de São Paulo como gestante. Inevitavelmente eu estava certa em temer o desrespeito.
Nos primeiros meses desconsiderava pelo fato de poder ser constrangedor arriscar chamar alguém de grávida e acabar errando. Mas agora, aos 5 - quase 6 - meses de gravidez só cego para não notar. Mesmo assim já entro em metrô e ônibus sabendo que terei que me proteger pois não há respeito por ninguém. Não estou nem falando apenas do direito à um assento mas dos empurrões, cotuveladas, mochiladas que acabamos levando gratuitamente.

Poderia, sinto as vezes até vontade, mas não chego a pedir que me cedam o lugar. Mas a cada dia a revolta aumenta, e sinto pena. Sinto pela população que está mergulhando no desrespeito ao próximo, à desconsideração à existência de pessoas em situações mais frágeis, ao não reconhecimento dos interesses dos semelhantes. Fico muito chateada, pois queria muito enchergar esperança na melhora, poder ver que esse país não é perfeito, mas está caminhando para uma mentalidade melhor. Não consigo ver isso.

Para reforçar a minha indignação e a minha falta de esperança, recentemente fiquei sabendo de dois casos que apareceram na mídia: um cadeirante que foi agredido por pedir a vaga de deficiente num estacionamento, e uma briga no metrô por um assento preferencial.


Se o problema fosse analfabestismo seria mais simples de resolver...
Abaixo, as duas reportagens.

Delegado bate em cadeirante em briga por vaga especial em SP, reportagem de 20/01/11

"Um advogado cadeirante apanhou de um delegado em São José dos Campos (91 km de São Paulo), em briga por estacionamento em vaga pública reservada para pessoas com deficiência. O advogado Anatole Magalhães Macedo Morandini, 35, diz que foi agredido com coronhadas. Já o delegado Damasio Marino, por meio de seu advogado, afirma que não o bateu com arma de fogo, mas que lhe deu "dois tapas". A briga começou quando Morandini flagrou o delegado, que não tem deficiência, estacionado na vaga especial, em frente a um cartório na região central de São José, e foi tomar satisfações. "Ele [delegado] me chamou de aleijado filho da puta. Eu fiquei enojado, e a única coisa que consegui fazer foi cuspir no carro dele, porque me senti desrespeitado."
Ainda segundo Morandini, o delegado do 6º Distrito Policial da cidade, além de lhe dar coronhadas, também bateu em seu rosto com a ponta da arma.  Ele mostrou à reportagem uma camiseta com manchas de sangue, que diz ser consequência da agressão. Uma funcionária do cartório também diz que viu Morandini sangrando após a briga. "Ele apontou a arma, fez mira. A única coisa que eu fiz foi virar o rosto devido ao trauma que já tenho", contou o advogado, referindo-se ao tiro que levou durante um assalto, aos 17 anos, e que o deixou paraplégico. Já o defensor do delegado diz que ele é que foi intimidado e que estava parado na vaga especial porque sua mulher está grávida. A corregedoria da Polícia Civil abriu inquérito para apurar a suspeita de lesão corporal dolosa (quando há intenção ou se assume o risco de cometer o crime)".

G1 - Reportagem do dia 20/12/2010

"Usuários do Metrô de São Paulo reclamam da falta de respeito dos passageiros que não cedem lugar a deficientes, idosos e mulheres grávidas. Uma lei federal garante o direito dessas pessoas ao uso do assento preferencial, mas nem sempre isso acontece.

A aposentada Bruna Valente, de 84 anos, afirmou que já passou por situação semelhante. “Pedi para duas moças se elas podiam ceder o lugar para mim, e elas fingiram que não estavam ouvindo”, contou. A idosa insistiu e pediu novamente: “Faz o favor e dá o lugar para mim?” Outros usuários repreenderam as jovens e Bruna finalmente conseguiu sentar-se.

Em algumas ocasiões, a falta de respeito termina em briga. O telespectador Jonatan Santiago registrou imagens pelo celular de uma discussão ocorrida em um trem lotado na Linha 3-Vermelha. Uma jovem que estava em um assento preferencial não quis se levantar para dar lugar a uma idosa. Uma passageira se irritou e começou a discutir.

O bate-boca se transformou em agressão e a mulher tirou a jovem à força do lugar. Após trocarem tapas, as duas foram separadas e uma idosa pôde sentar-se.





Grávida e deficiente
Não são apenas as idosas que passam por situações desagradáveis no transporte público. Amanda está grávida e, apesar da barriga inconfundível, nem sempre consegue lugar no Metrô. “É muito complicado. O pessoal empurra. Essa semana levei um empurrão que as pessoas tomaram minhas dores.”

João Batista, que é deficiente físico, prefere ficar em pé, de muletas, na porta do vagão. “É para não ter amolação para ninguém. Se eu for pedir, às vezes as pessoas querem brigar com a gente.”

De acordo com o Metrô, apesar dos relatos, o clima nos vagões é de respeito mútuo. “É rara [a falta de respeito]. O comportamento mais comum é que ajudem um ao outro”, afirmou o chefe de segurança do Metrô, Rubens Menezes.

Ele disse que, em casos como os citados acima, os usuários devem avisar os seguranças que ficam nas plataformas. São eles que têm a autoridade para retirar o usuário que desrespeita a lei. Em caso de insistência, o infrator pode ser retirado do sistema".



20 de janeiro de 2011

Custo de vida em Gatineau

A Pati (Patitando) fez um post muito bom sobre o assunto. Para quem está considerando Gatineau seu destino, vale conferir a impressão de quem já mora na cidade.

19 de janeiro de 2011

Fora do meu controle

Fico muito frustrada quando não tenho o controle da situação. E eis que me deparo com uma. Nosso plano era enviar os documentos assim que eu conseguisse meu atestado de conclusão de curso. Mas acontece que a vida não é tão simples como gostaríamos que fosse...

Temos dois poréns: meu atestado de nível de idioma e o pagamento da taxa. Coisas que não pensei que seriam problemas. E por que são?

Primeiro que meu professor de francês está de férias, e estou esperando seu retorno para que ele faça a declaração do meu nível de francês, além de me ajudar com o campo do formulario sobre a mesma questão.
Segundo que a taxa do processo deve ser paga apenas em cartão de crédito internacional. O "probleminha" é que esquecemos o fato e usamos nosso cartão para compras de fim de ano... hehe... E temos que quitar essas compras para poder pagar a taxa... Sabemos que podemos usar mais de um cartão e que pode ser de terceiros. Mas acredito ser delicado usar o cartão de outras pessoas. Não me imagino sequer pedindo para alguém me emprestar o cartão para isso... Eu também posso pedir um cartão de crédito internacional, já que não tenho um, mas para isso tenho que primeiro resolver outras pendências....

Tudo parece tão simples, mas no fim nosso processo continua paradinho aqui em casa. Esperamos resolver tudo até o fim do mês. E apesar do fim do mês estar próximo, a minha ansiedade está me pegando. Era pra termos enviado tudo em dezembro!!!

Lado positivo: fica praticamente garantido que o Nicholas nascerá antes da entrevista.

17 de janeiro de 2011

A mulher canadense


A mulher tem uma longa história de ativo desenvolvimento em todos os aspectos da vida canadense. Em 1918, depois de muita luta, elas conquistaram o direito de votar em eleições federais. Em 1929, ajudaram a derrubar uma antiga decisão judicial que as impedia de assumir cargos no Senado, uma vez que, pela lei, mulheres não eram consideradas "pessoas".

Têm havido mudanças notáveis na sociedade e na vida das canadenses desde então. Em 1929, menos de 41% das mulheres trabalhavam fora; em 1991, 60% delas estavam no mercado de trabalho. A tendência por si só significou mudanças consideráveis na vida familiar.

A mulher e a família

Os últimos 25 anos têm assistido o fim da família "tradicional", com o pai sendo o único provedor da renda familiar e a mãe dona-de-casa, cuidando dos filhos e sendo a única responsável pelo trabalho doméstico. Em 1992, somente 16% das famílias ainda seguiam esse antigo padrão. Enquanto o tipo da família predominante hoje é o casal duplamente provedor de renda, com ou sem filhos, sendo que 16% das famílias são chefiadas por uma mulher sozinha (divorciada, viúva ou solteira).

Talvez a mudança mais notável dos últimos anos tenha sido o número crescente de mães de crianças pequenas que trabalham fora. Sessenta e nove por cento das mulheres casadas, com filhos abaixo dos 6 anos de idade, trabalham fora, enquanto 47% das mulheres sozinhas e com filhos pequenos estão na mesma situação.

Não é de se surpreender que estas rápidas mudanças na família puseram o foco de atenção sobre os cuidados com as crianças e o equilíbrio entre o trabalho e as responsabilidades familiares. Estima-se que 60% das famílias com filhos abaixo dos 13 anos de idade necessitem de cuidados adicionais para com os filhos enquanto os pais estão trabalhando. O governo federal proporciona cerca de $ 1 bilhão por ano no auxílio aos cuidados das crianças, através de deduções de impostos e subsídios.

Todas as jurisdições do Canadá dão às mulheres o direito estatutário da licença maternidade sem perdas, geralmente por um período de 17 semanas. Um período adicional de licença de 24 semanas, que pode ser tirado tanto pelo pai quanto pela mãe, é disponível a certos trabalhadores, em especial de serviços públicos federais, bancos e companhias de transporte e comunicação.

Enquanto estes direitos compreendem licenças não-remuneradas, o Programa de Seguro-Desemprego proporciona 15 semanas de benefício-maternidade para as mulheres e 10 semanas de benefícios para os pais de crianças naturais ou adotivas.

As mulheres e a economia

Hoje, as mulheres são responsáveis por 45% da mão-de-obra do país, contra 36%, em 1975. Na verdade, as mulheres são responsáveis por quase três quartos de todo o aumento de empregos entre 1975 e 1991. Entretanto, a mulher continua exercendo ocupações de baixos salários, sempre rotuladas de "trabalho de mulher" - trabalho de escritório, vendas, serviços, ensino e enfermagem. Por outro lado, o número de mulheres empregadas em seus próprios negócios aumentou 172% desde 1975. As mulheres, hoje, formam 30% dos autônomos do Canadá.

Ainda persiste a diferença de salários entre homens e mulheres. Em 1993, as mulheres que trabalharam em período integral, durante o ano todo, ganharam em média 72% do salário dos homens. Leis para isonomia salarial para trabalhos de igual valor têm sido levadas a nível federal por mais de uma década e várias províncias têm tentado integrar a legislação de isonomia salarial às suas jurisdições, às quais a maioria dos trabalhadores canadenses estão subordinados. As leis baseiam-se na avaliação dos trabalhos e levam em consideração os conhecimentos, esforços e responsabilidades exigidas para se executar um trabalho, assim como as condições sob as quais o trabalho é executado.

Os empregadores com mais de 100 funcionários e os que querem fazer negócios com o governo federal também ficam subordinados a um programa de igualdade de empregos. Os empregadores têm de se reportar anualmente a respeito dos seus progressos na integração de mulheres e outros grupos dentro do trabalho.

Cerca de um quarto das mulheres trabalham meio-expediente e esta percentagem não tem mudado muito nos últimos dez anos. Esta situação reflete uma tendência crescente em direção ao trabalho de meio-expediente na economia canadense, em especial no setor de serviços, onde trabalha a maioria das mulheres.

No Canadá, como em todos os lugares, cada vez mais o fenômeno da "feminização da pobreza" afeta particularmente as mães sozinhas e seus filhos, assim como as mulheres idosas. As mulheres que chefiam a família sozinhas, hoje, são as mais pobres dentre os pobres: quase 62% das famílias que vivem na pobreza são chefiadas por mulheres sós.

Enquanto os índices de pobreza entre as mulheres idosas têm decrescido graças aos programas do governo, tais como o Seguro à Terceira Idade e o Renda Suplementar Garantida, as idosas, em especial aquelas que nunca trabalharam fora, ainda encontram-se em desvantagem.

Uma das soluções para a igualdade econômica feminina é o acesso cada vez maior das mulheres e das jovens à educação e às oportunidades de treinamento. Quarenta por cento das mulheres entre 15 e 40 anos têm diploma escolar ou algo melhor. Mais de 10% das mulheres têm grau universitário. As mulheres representam mais de 53% dos alunos não graduados das universidades canadenses. Os governos federal, provincial e territorial têm trabalhado em conjunto de modo a eliminarem a estereotipagem sexual nos currículos escolares, livros escolares e aconselhamento profissional. Também encorajam uma maior participação feminina nas áreas de matemática, ciências e tecnologia.

A mulher e o governo

Desde 1985, a Carta de Direitos e Liberdades, parte da Constituição do Canadá, tem garantido direitos iguais a homens e mulheres, assim como medidas especiais para corrigir antigas discriminações sexuais. A discriminação também é proibida nos atos de direitos humanos do governo federal e das 10 províncias.

O governo federal, as 10 províncias e os 2 territórios, cada um tem um ministro de gabinete responsável pela condição das mulheres e pela manutenção dos cargos das mulheres no serviço público. A maioria das jurisdições também têm conselhos consultivos. Há uma cooperação contínua entre os diferentes níveis do governo.

O Canadá também está comprometido em vários acordos internacionais, especialmente na Convenção das Nações Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminção contra as Mulheres (1985) e no Estratégias Futuras de Nairobi. A igualdade sexual também tem sido buscada com outras organizações internacionais, tais como a Comunidade Britânica e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

As mulheres, cada vez mais, têm se tornado ativas em todos os níveis da política. Em junho de 1993, a Sra. Kim Campbell tornou-se a primeira Primeira Ministra do Canadá. Mais tarde, no mesmo ano, 53 mulheres foram eleitas para ocupar os 295 lugares da Câmara dos Comuns - o número mais alto da história do país. As mulheres também são líderes de partidos políticos, premiês e membros dos governos provinciais e territoriais. Elas têm ampla representação em nível municipal sobre os conselhos das cidades e conselhos escolares.

As mulheres ativistas

A conquista dos direitos políticos básicos na primeira parte deste século preparou o campo para o movimento feminino muito maior e mais organizado dos dias de hoje. Nos anos 60, as mulheres e suas organizações convenceram o governo a estabelecer a Comissão Real sobre a Condição da Mulher. Publicado em 1970, o relatório da Comissão, que foi um marco histórico, era um projeto de política e legislação a fim de assegurar a igualdade da mulher.

O Comitê de Ação Nacional, organização não-governamental, foi originalmente estabelecido de modo a assegurar que as recomendações da Comissão Real fossem implementadas. Hoje, ele age como uma organização abrangente para mais de 560 grupos representando mais de 3 milhões de mulheres. Há quase 70 organizações nacionais femininas no Canadá e centenas de grupos provinciais, regionais e locais.

Uma participação crescente

Progressos foram feitos, mas a verdadeira igualdade ainda tem de ser conquistada. As políticas para ajudar mulheres e homens a conciliar seus empregos à responsabilidades familiares e medidas que tratem das necessidades das famílias chefiadas por mulheres sozinhas, a violência contra as mulheres e crianças são questões prioritárias. Para as mulheres canadenses, a próxima tarefa é bem clara: prosseguir com as mudanças e assegurar que aqueles que elaboram políticas em todos os níveis mantenham seus esforços no sentido de melhorar a situação das mulheres, tanto em nível nacional quanto internacional.

Gatineau atrai cada vez mais brasileiros

Reportagem já antiga da Radio Canada pelo programa Canadá Direto da Gilda Salomone mas que apresenta alguns brasileiros que moram na cidade de Gatineau. Reportagem de fevereiro de 2010.


A rede de solidariedade dos brasileiros de Gatineau começa no Brasil e continua após a chegada no Canadá.

O Canadá Direto apresentou uma reportagem sobre as cidades mais atraentes do Canadá para novos moradores, segundo resultados de uma pesquisa do Conference Board of Canada.

Das 27 cidades comparadas, apenas seis receberam A, a nota máxima. Entre elas está Ottawa, a capital do Canadá.

Do outro lado do rio Des Outaouais, colada em Ottawa, está Gatineau. A cidade quebequense recebeu a nota C na classificação do Conference Board, mas, mesmo assim, tem atraído muitos imigrantes, vários deles brasileiros.

Esta nova onda de imigrantes qualificados e dispostos a falar inglês e francês chegou à cidade nos útimos 3 anos, incentivada pelo Programa de Imigração do Governo Provincial do Québec. A rede de solidariedade dos brasileiros de Gatineau começa no Brasil e continua após a chegada no Canadá.

Hoje no Canadá Direto, nós vamos conhecer um pouco destas duas cidades localizadas em províncias distintas (Ottawa fica em Ontario e Gatineau no Québec), mas intimamente ligadas.

Gilda Salomone conversou com três brasileiros que vivem na região.

Para ouvir a entrevista, clique na imagem abaixo.


13 de janeiro de 2011

Ottawa - Entre Quebec e Ontário

12 de janeiro de 2011

Vida no Ventre



Em pensar que tudo isso está acontecendo dentro de mim...

Documentário do National Geografic Chanel

Como esse vídeo não está disponível para quem mora no Canadá, tentei encontrar uma opção para quem está pelas bandas de lá. Bom meninas (e meninos), a opção é baixar via torrent. Porém, só encontrei na versão de multiplos bebês.


Se quiserem, podem assistir o documentário por etapas. Esse site divide o vídeo por semanas de gestação.

11 de janeiro de 2011

Bancos criam pacotes sob medida para atrair novos imigrantes

Procurar uma moradia, matricular os filhos na escola, inscrever-se no sistema de saúde... Várias são as tarefas a serem cumpridas quando o imigrante desembarca no Canadá.
Uma delas, porém, é fundamental: escolher um banco seguro e confiável para depositar o dinheiro que trouxe de seu país de origem e também começar a construir seu histórico de crédito.
Para facilitar a vida financeira do novo imigrante, alguns bancos passaram a oferecer serviços diretamente voltados para essa clientela.

A reportagem de Cristiane Hirata, pelo programa Canadá Direto, traz mais detalhes sobre como funcionam os serviços bancários oferecidos aos imigrantes.

A seguir, alguns trechos da reportagem

Quais são as principais necessidades do imigrante em relação ao seu dinheiro?
Logo quando os imigrantes chegam aqui a primeira preocupação é onde depositar o dinheiro que trouxeram de seu país, por isso os imigrantes querem abrir logo, rapidamente uma conta bancária. Além disso,  como muitos ainda precisam procurar emprego, eles buscam um banco que ofereçam as melhores taxas e a facilidade de obter um cartão de crédito. Tudo isso deve ser de forma rápida, fácil e sem muita burocracia.

E como é que esses imigrantes fazem para encontrar o banco que melhor  vai atender suas necessidades?
Em muitos casos funciona a propaganda boca-a-boca. Os imigrantes contam com a dica ou de um compatriota ou de um estrangeiro que mora há mais tempo no Quebec e já passou pela mesma experiência, ou simplismente entram numa agência bancária e perguntam "como é que faço para abrir uma conta corrente?".

Esses bancos pretendem futuramente incorporar mais serviços voltados exclusivamente para imigrantes?
Os bancos estão muitos atentos a esses clientes que pretendem se instalar definitivamente no Canada. Investimento em publicidade é uma boa estratégia de comunicação. O Royal Bank of Canada, o RBC, por exemplo, conta com uma biblioteca virtual, caso o futuro cliente queira saber desde já o que o RBC oferece basta ir acessar o site http://www.rbc.com/. Nessa biblioteca virtual o cliente vai encontrar também todo o procedimento, antes e depois de chegar ao Canadá, bem como informações sobre termos e conceitos dos produtos financeiros do RBC.

Para ouvir a reportagem completa clique na imagem abaixo.

6 de janeiro de 2011

Mais do que um simples nome

Post extraído do site OiToronto, por Martha Lins, 05/01/2011

Governo de Ontário revela os nomes de bebês mais registrados no ano passado. Brasileiros preferem nomes que possam ser pronunciados facilmente tanto no Brasil quanto no Canadá.


Essa fofura é a Alicia

Alguns dos nomes femininos mais populares em 2010 podem ser falados tanto em inglês como em português, sem alteração na pronúncia. Olivia foi o favorito das mamães e papais. Em segundo lugar ficou Emma, depois Eva, Emily e Isabella na quinta colocação.

A filha da brasileira Sandra Ruysam, que nasceu no dia 23 de novembro de 2010, quase recebeu o nome de Bella. “Acho lindo, adoro o nome Isabela, mas como já tenho uma prima e a filha de uma amiga com esse nome, daí pensamos em Bella, mas todo mundo perguntava se era por conta do filme “Twilight”, logo meu marido e eu desistimos. Depois fiquei em dúvida entre Alicia, um nome que acho meigo, ou Melissa, mas vi que este último estava muito na moda, já que conheço umas duas Melissas que nasceram só este ano (2010). Então acabei optando por Alicia, que foi o nome de uma aluna a quem ensinei português aqui, acho lindo, bem diferente, e mesmo assim fica fácil de se falar tanto em português quanto em inglês”, explica.

Já a desenhista gráfica, Ana Negretto escolheu para a filha que nasceu em abril o nome mais comum em Ontário, Olivia. “Eu não sabia que era um nome tão popular assim. Na verdade, quando fiquei grávida pela primeira vez, há quatro anos, tinha escolhido Olivia, caso fosse menina, mas acabou nascendo Thomas. Eu gosto muito desse nome, conheço apenas uma Olivia, que estuda com meu filho. Depois que minha filha nasceu foi que eu conheci outras três Olivias”, comenta bem-humorada. “Mas eu não me incomodo nem um pouco, o mais importante era que o nome fosse comum tanto para o Canadá, quanto para o Brasil, já que minha família é de lá e nós sempre viajamos”, finaliza.

E os meninos?

Já no ranking masculino, Ethan foi o mais registrado, seguido por Jacob, Matthew, Nathan e Joshua.

O casal Luciana e Moacir Mendonça não optou por Matthew por achar que o nome seria muito difícil de se pronunciar em português. ” Eu gosto muito de Mateus”, conta ela, “mas como seria complicado de ser pronunciado pelos canadenses, decidimos por Lucas. Tivemos o cuidado de também levar em consideração o sobrenome, imagine só Ethan Mendonca, e digo “ca” mesmo, já que aqui não se fala o cedilha? Não iria dar certo, além de que toda vez que fôssemos ao Rio de Janeiro seria muito difícil de apresentá-lo, aos amigos”, analisa. “Não gosto de Ethan ou Nathan por serem muito americanizados. Já Lucas é Lucas em vários cantos do mundo, tanto na Europa, quanto na Austrália”, completa.

Por aqui já nos preocupamos em como o nome do nosso bebe soará ao chegar no Canadá. Apesar de achar nomes tradicionais brasileiros, como Pedro, João, Antonio, eles tem uma pronúncia difícil para os canadenses. Pensamos nisso, nossa escolha foi Nicholas, nome que mantem a mesma pronúncia tanto no portugues, inglês e frances. Além de acharmos lindo.

E se você tivesse um filho ou filha no Canadá, que nome escolheria para o seu bebê?



4 de janeiro de 2011

Em busca da escola perfeita

Não é fácil ser mãe no Brasil, ainda mais se você é formada em Educação e tem expectativas elevadas para a formação de seus filhos.

Desde o ano passado tento encontrar uma escola para o Miguel que se enquadre nas minhas necessidades, ou seja, respeito ao estágio de desenvolvimento que ele se encontra, uma proposta pedagógica que respeite a infancia e o conceito que tenho dela, proximidade de casa ou serviço, e preço acessível. Resumindo: missão impossível!

Não sei onde é pior procurar escolas, perto de casa, onde só existem escolas pequenas, ou perto do meu serviço, onde só existem escolas caríssimas. Mas me dei o trabalho de pesquisar as duas opções. Infelizmente tive uma experiência maravilhosa numa escola que levava o construtivismo à risca, e o Miguel teve a oportunidade de estudar lá nos últimos 6 meses que trabalhei lá. Como nada é perfeito, o salário era baixo nessa escola, e a mensalidade alta. Depois dessa experiência, ficou ainda mais difícil encontrar uma escola que me agrade, pois o modelo que vivi não é comum e/ou barato.

Agora estou trabalhando numa escola mais do que cara. A mensalidade se aproxima a 8 salários mínimos. Irreal para uma recém formada como eu - e para 98% da população brasileira. Mas como empregada, poderia correr atrás de uma bolsa de estudos para meu filho. Pensei sobre isso e ainda não sei se quero ele lá. É uma escola internacional, de modelo britânico, isso significa na prática uma educação infantil rígida e sem muito calor humano. Estranhei muito quando comecei a trabalhar lá, ainda mais que auxilio uma americana que nunca estudou numa escola formal.

Foi nesse momento que percebi o quanto, como brasileiros, somos calorosos. Quando um aluno chora, sentindo falta dos pais (ou babás - mais comum com meus alunos) a professora sequer se dá o trabalho de se aproximar da criança para conversar com ela, comforta-la, trazer para perto do restante do grupo, distraí-la. Ela apenas lembra a criança que a obrigação dela é entrar na sala e pegar o livro. Para não falar do tempo para brincadeiras livres que essas crianças têm - quase inexistente. O importante é produzir!!

Tenho medo do que vou ver no Canadá. Tinha altas expectativas com as escolas montessorianas canadenses, assim como tinha com a escola onde trabalho atualmente. Espero estar enganada ao achar que por serem gringos, o trato com as crianças não será amoroso.

Por aqui, continuo procurando uma boa escola para o Miguel. No ano passado optei pela proximidade de casa, e descobri que a preocupação da escola era alfabetizar crianças de 3 anos. No meu ver isso é absurdo! Então lá vou eu numa nova busca, tentando não machucar muito meu bolso. Devo admitir que as que gostei me assustaram muito!

Quero compartilhar um texto muito bom que nos leva à reflexão sobre o tipo de escola que queremos para nossos filhos.

Que escola você busca para seu filho?
[Texto extraído do blog Ombudsmãe, 7/10/10]

Existem escolas onde Eva aprende a ler vendo a uva. Em outras, Eva caça formigas, faz um formigário, observa, registra e quando vê já está lendo e escrevendo.

Existem escolas onde as crianças aprendem arte pintando figuras xerocadas. Noutras, escovas, vassourinhas e rodinhos viram pincéis que, mergulhados em tinta, cobrem o chão, paredes e tudo o mais que a imaginação, e não o tamanho do papel, mandar.

Existem escolas que dividem as turmas em fortes, médios e sem chance. Noutras, alunos, funcionários e educadores são colocados no mesmo espaço, para mostrar que todos são igualmente importantes e que o calor humano é muito mais gostoso que a frieza da competição.

Tem escolas onde as crianças pesquisam a vida do ilustríssimo Fulano de Tal. Noutras, elas também pesquisam sobre o Profeta Gentileza e aprendem que não adianta ser ilustre se não se sabe ser gentil.

Tem escolas que ensinam a andar na linha pontilhada para despertar a disciplina. Outra botam os pequenos pra andar sobre plástico bolha para despertar os sentidos.

Tem escolas monitoradas por câmera e bedéu. Noutras, olhos surreais de Salvador Dali espiam através dos vitrais de estranhas catedrais de papel.

Tem escolas brancas, limpas e imaculadas. E escolas onde os alunos mergulham sem medo na sopa da vida para descobrir que sem amebas, fungos e bactérias não há digestão. Não há gente. Não há Terra. Não há vida.

Tem escolas onde se aprende que o leite vem da vaca. Noutras, estuda-se a vida do homem do campo, do homem da cidade e que um depende do outro para que o leite que sai da teta da vaca chegue na caixinha de achocolatado.

Tem escolas cheias de certezas absolutas. E outras cuja única certeza é seguir experimentando.

Eu sei que escola quero para meus filhos. E você?

3 de janeiro de 2011

Temos que bater o pé

Depois de um surto de raiva por conta da falta de compromisso de um professor da faculdade, me obriguei a não ficar quieta e esperar fevereiro. Para os que me conhecem já sabem que quando quero algo eu não desisto  até conseguir o que quero. Então que fui pra luta [rs].

Liguei na Seção Acadêmica perguntando o que poderia ser feito. Eles me informaram que eu poderia entrar em contado com o Departamento ao qual o professor pertence. Liguei lá e me disseram que não teriam como mecher na minha nota e que o professor sequer tem celular para que entrassem em contato com ele. Mas o rapaz que me atendeu disse que enviaria um email pedindo a inclusão da minha nota (ou reprovação).

Como o bonitão do prof. não respondeu nenhum dos meus emails anteriores eu não acreditei que o caso estava resolvido. Liguei então para a Diretoria da Faculdade de Educação. A secretária anotou meus dados e me disse que também mandaria um email para o professor.

Não estava mais esperançosa. Mas para a minha surpresa, em meia-hora a minha nota estava no sistema. Que coisa não?! Uma aluna enviar 3 emails explicando da urgencia do diploma, que só faltava a nota que ele deveria ter posto até 15 de dezembro não significa nada. Mas basta a diretoria da faculdade pedir a mesma coisa, ela acontece quase que instantaneamente! Lindo isso. Só não generalizo dizendo que o atendimento da faculdade é uma merda porque tiveram outras pessoas que foram muito solicitas comigo. O rapaz da seção academica, por exemplo foi quem mais me ajudou. Até anotou meu telefone para avisar quando meu atestado de conclusão de curso estaria pronto para buscar. E ligou! em menos de uma hora após a inclusão da minha nota meu atestado estava pronto.

Agora esse documento maravilhoso, e que foi um parto para chegar, está aqui na minha pastinha de documentos para a imigração.

Próximo passo: pagamento da taxa do processo de imigração! Viva!!!!

PQP! Vai adiar mais?!

Estou putíssima! Acabo de falar com a seção academica da faculdade para saber a respeito do meu atestado de conclusão de curso e fiquei sabendo que não poderei pegá-lo antes de um professor lançar a nota no meu histórico.
Detalhe: o prazo dele venceu em 15/12/2010. O bonitão não lançou minha nota e foi viajar, só volta em fevereiro. E NÃO  RESPONDE OS MEUS EMAILS!!!
Detalhe 2: eu não cursei essa disciplina, ele só precisa me dar um zero!

Eu não acredito que meu processo vai demorar mais! Será que posso enviar meu histórico da faculdade como comprovante escolar? E até a entrevista conseguir meu diploma para apresentar?

2 de janeiro de 2011

2011 promete!


Ano de colocar diferentes projetos em prática.
Ano do processo de imigração sair do papel.
Ano da chegada do nosso segundo filho.
Ano de alcançar novas metas.

Esse ano promete!