Acontece que andamos bem preocupados com o nível de francês do Leonardo. Apesar de termos resposta positiva do teste online ao afirmarmos que ele tem um nível mínimo de francês, não queremos fazer feio na hora da entrevista.
Fizemos um curso particular de 4 horas semanais esse mês com muito conteúdo. A professora diz ter dado nesse mês o equivalente a 3 meses de um curso regular. Mas, apesar de ela ter mesmo passado tudo isso, o aprendizado do idioma não funciona apenas vendo o conteúdo de gramática da língua. O Leonardo diz já ter esquecido tudo o que aprendeu nesse mês :/
O que planejamos fazer é ele ter um curso intensivo de férias no Senac e continuar com um curso regular até o meio do ano, ou um preparatório para a entrevista. Mas ainda assim, não sei como ele vai estar. Se vai conseguir responder às perguntas e manter um diálogo até lá. Queria muito poder ser a aplicante principal...
Outro problema seria ir para o Quebec apenas com o visto de estudante e com a permissão de trabalho. Não teríamos garantia nenhuma de que ficaríamos. A qualquer problema que aparecesse seríamos simplesmente enviados de volta para o Brasil. E não teríamos suportes do governo canadense, como o auxilio por filho, as horas gratuitas de francês e o apoio para conseguir um emprego, etc. Para o Leonardo, esse problema seria resolvido se tivessemos um filho por lá. Mas não é bem assim...
Então que eu pensei, e pensei... e tive uma idéia!!
Na palestra perguntamos para a Soraia se poderíamos começar o processo de imigração por aqui e terminar ele estando no Canadá. Ela disse que é muito mais rápido e barato passar pelo processo pelo escritório de São Paulo, que é o mais eficiente, segundo ela, de todos. E que se déssemos entrada aqui, poderíamos enviar por correio os documentos de lá para São Paulo.
Ai lembrei de pessoas que não chegam a fazer a entrevista, já que tem a pontuação suficiente e comprovam o nível de francês com a prova oficial do Quebec o TEFAQ (Teste de avaliação do francês adaptado para o Québec) ou o TCFQ (Teste de conhecimento do francês para o Québec) , e que receberam o CSQ pelo correio.
Foi então que juntei as coisa e pensei: "porque não vamos para o Quebec, melhoramos nosso nível de francês, fazemos o teste de nível oficial, e aí enviamos os documentos para o escritório de São Paulo?". De quebra ganharíamos ainda mais pontos pelo tempo de estada na província e por trabalho no Quebec.
Essa idéia nos atraiu muito. Dessa forma não teríamos que esperar para que eu terminasse minha graduação lá e pudesse entrar como Canadian Experience Class. Mas ainda que pareça muito bom para nós ainda continuaremos com o plano A: enviar os documentos em janeiro e fazer a entrevista antes de irmos. No caso de não passarmos ou de percebermos que nosso francês não tem condicções para uma entrevista, deixaremos o plano A de lado e vamos para o B. E se não der certo o B, vamos para o C, e para o D e para o E... rs Porque planos é o que não nos falta.
De uma forma ou de outra, nosso destino é o Canadá.
Que venha 2010!