Como vocês já devem saber, sou pedagoga e gasto parte do meu tempo assistindo desenhos com meu filho. E apesar de adorar assistir muitos desenhos, me preocupo bastante com o conteúdo deles. Tenho alguns desenhos preferidos, e prestando atenção nos créditos deles fui percebendo que boa parte foi produzida no Canadá.
Acredito que a maior produdora é a Nelvana, de Toronto. Muitos dos seus desenhos são famosos aqui no Brasil. Veja alguns:
- Nossa Turma (1980)
- Babar (1989)
- As Aventuras de Tintim (1991)
- Rupert, o Urso (1992)
- Franklin (1992)
- Ursinhos Carinhosos (1996)
- O Mundo Redondo de Olie (1998)
- O Pequeno Urso (1999)
- O Pequeno George (2000)
- Cyberchase (2000)
- Timothy vai à Escola (2000)
- Miss Spider (2003)
- Os Backyardigans (2003)
- Os Padrinhos Mágicos (2004)
- Danny Phantom (2004)
Um outro desenho canadense que gosto muito, e que infelizmente não tem passado mais na Discovery Kids é O mundo divertido de Peep. Segue a descrição:
A série animada O mundo divertido de PEEP dá asas à idéia inovadora de ensinar ciência a pré-escolares. Humor visual distintivo, enredos encantadores e adoráveis personagens combinam-se com um programa científico abrangente para atrair e envolver as crianças três a cinco anos de idade. Situado e em torno de uma lagoa, um arbusto, e uma lata, o programa acompanha um frango recém-eclodido chamado Peep e seus amigos Chirp e Quack (um Robin e um pato), em suas aventuras diárias.
Fico muito animada, e tranquila ao mesmo tempo, ao ver a qualidade dos desenhos canadenses. São desenhos com proposta construtivas para as crianças, como a reflexão, a experimentação, a solução de problemas e construção moral. Penso que faz sentido uma sociedade que prega determinados valores explorá-los desde a infância, e que melhor forma que nos desenhos animados?
No Quebec, o canal aberto Télé-Québec disponibiliza 40% de sua grade para programas infantis. Não conheço todos os desenhos, mas eis alguns exemplos da programação: Cornemuse, Zoboomafoo, Dora a aventureira, Bob o construtor, IDragon, Les Mélodilous, Le Petit tracteur rouge, Ramdam, Rocket Power, Esprits-fantômes, and Le Petit roi Macius.
É uma programação bem diferente da que encontramos nos canais abertos brasileiros, onde dentre as opções estão Caverna do Dragão, Tom e Jerry, Pica-Pau, entre outros.
Acho que não preciso dizer mais nada.
Abçs
4 comentários:
Alguns desses passam até hoje, rss.
É muito bom realmente ver os desenhos canadenses e seus ensinamentos.
Nada de violência ou maldade que alguns desenhos daí ensinam...aliás, hoje faz 1 mês que não escuto NADA sobre violência.
Como é bom , rss.
bjs
Infelizmente no Brasil a meninada gosta daquelas porcarias japonesas onde só tem violência.
E a vida segue...
Oi Fernanda, que maravilha que vc gostou do post e que foi esclarecedor pra vc. Fico feliz em poder ajudar! :)
Foi como eu disse, foi rápido e prático, e espero que eu não me arrependa depois, qdo começar a usar mesmo o banco lá.
Mas de qq forma, depois de estar lá, se achar melhor abrir em outro banco, abrimos sem problemas. O que me preocupava mesmo era fazer a transferência de grana do Brasil.
O HSBC mesmo que eu quisesse agora, não teria mais renda para comprovar pois saí da empresa faz cerca de 1 mês, então não poderia mais usar o meu contra-cheque.
Bjos
Desenhos violentos atualmente? Onde? As animações de hoje são bem menos violentos que os da minha infância. Cavaleiros do Zodíaco, Yuyu Hakusho, Tintin - havia questões de drogas, contrabando, máfias.
Acho que atualmente não há mais desenhos deprê, como Animais do Bosque dos Vinténs, o próprio Babar, Charlie Brown.
Realmente a animação canadense é a melhor. Quando vejo um desenho muito diferente e que não subestima a inteligência das crianças nem dos adolescentes, fico vendo até o fim pra saber se é do Canadá e solto: tinha que ser canadense. Atualmente, no Disney Channel passa uma série chamada Minha Vida com Derek, que não tem aquele humor forçado nem situações sem pé nem cabeça das séries originais da Disney.
Ah, acho que faltou aí na lista Sorriso Metálico, que passava na Fox Kids.
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