25 de junho de 2011

E o que resolvemos, ou o que não resolvemos...

Sei que deixei vocês curiosos sobre o que resolvemos sobre a documentação que precisamos apresentar para completar os pontos que faltaram para sermos aceitos no processo de seleção do Quebec. Demorei um pouco para voltar a falar nesse assunto porque queria ver o que conseguiria a respeito do francês.

Pois bem, a primeira coisa que fiz foi separar a documentação que o BIQ me indicou para incluir o Nicholas no nosso processo. Com ele incluso nós já temos os pontos mínimos para sermos convocados para a entrevista. Porém, como alguns recomendaram, procurei conseguir pontos extras para não chegar na entrevista e correr o risco de ter algum pontinho descontado por qualquer motivo e acabar sendo rejeitados. Então que corri atrás de  um lugar que me declarasse as horas de francês que possuo. Liguei, mais uma vez, para a Aliança Francesa, mas dessa vez em outra unidade, para tentar conseguir uma declaração de teste de nível. Algumas pessoas insistem em me dizer para pedir lá e a Aliança insiste em me dizer que eles não fazem isso. Liguei então no Senac. "Não, não fazemos declaração ou damos qualquer atestado". Tudo bem, eu já sabia, queria só confirmar. Liguei também para várias escolas pequenas e desconhecidas que ensinam francês. Parecia que eu estava pedindo algo absurdo. Teve uma atendente que chegou a pedir que eu falasse com o dono da escola. 

A essa altura eu desisti da declaração de francês e preenchi os documentos para incluir o Nicholas, entreguei o papel da taxa e pedi para meu marido assinar, pois na manhã seguinte eu enviaria para o Bureau. Maaas, quando fui verificar tudo uma ultima vez de manhã, notei que escrevi o sobrenome do meu marido errado. Adiei por mais um dia.

Nesse dia, conversando com uma amiga sobre nosso problema, ela me pergunta "porque você não faz um teste de nível numa escola e em seguida se matricula no curso intermediário? O atestado de matrícula não é uma declaração de nível?". Pensei "que ótima idéia! Vou fazer isso!". Liguei no Senac e marquei um teste de nível para o mesmo dia. Fui pronta para me matricular.

Com tanta correria cheguei com 20 minutos de atraso. Conversei com a professora sobre a possibilidade de fazer o teste e ela me explicou que teria apenas 20 minutos para me avaliar, que com tão pouco tempo ela poderia fazer uma avaliação equivocada. Eu que ja havia pedido para a minha mãe ficar com meu filho de um mês para me deslocar até a escola não poderia perder a viagem. Pedi para que tentássemos. Conversamos um pouco em francês e em seguida ela me entregou um questionário de múltiplas escolhas onde na última página eu também teria que fazer uma redação. Ao me entregar ela me disse ter apenas alguns minutos antes da aula que ela daria, mas que se eu não terminasse a tempo ela corrigiria depois da aula. Fiz o teste o mais rápido que pude, eu não poderia ficar esperando por uma hora para que ela corrigisse para eu fazer minha matrícula. Fiz super rápido, mas quando comecei a fazer a redação, a professora se despediu dizendo que voltaria daqui uma hora. Eu não sabia se ficava ou se ia embora. O que pesava era o fato do meu filho estar com minha mãe, eu não queria ficar tanto tempo fora. Mas como precisava do atestado de matricula e não queria ter que voltar outro dia para resolver isso, fiquei. Uma hora e meia depois a professora volta. Ela olha o questionário por um tempo e me chama. "Então, pelo seu teste oral te colocaria numa turma de intermediário. Você tem uma pronúncia e vocabulário muito bons. Mas ainda ha confusão com os tempos verbais (se referindo ao teste escrito). Como o curso intermediário é muito denso, te recomendo fazer o básico 3". Ok, quer dizer que não me adiantou de nada toda essa viagem e toda essa espera? Não, não valeu.

Apesar dessa perda enorme de tempo, ainda poderíamos enviar só a inclusão do meu filho para conseguirmos os pontos mínimos. Mas felizmente um amigo de blog nos indicou seu professor de francês. Entrei em contato com ele, explicando nossa situação e perguntei se ele escreveria uma carta para enviarmos para o BIQ. Ele disse que sim. Marcamos então a primeira aula. Fomos eu e meu marido. Ele nos avaliou, dizendo que temos níveis diferentes de conhecimento de francês, algo que já sabíamos. Mas também que declaramos na demande nível inferior do que temos de fato. Pedi a tal cartinha. Ele nos disse que, para uma melhor avaliação o ideal é termos mais umas aulas antes dele declarar um nível. Para mim, tudo bem, não ultrapassando o prazo que nos foi dado para o envio dos documentos....

Nosso prazo é de 60 dias contados a partir da data do envio da carta (10 de junho). Sendo assim, temos até 10 de agosto para enviar os documentos. O prazo que me dou é 15 de julho.

6 comentários:

Rêver du Québec disse...

Ai Fe, que agoniaaaa! Mas se Deus quiser vai dar tudo muito certo, estou torcendo por vcs viu!
bjs

Tati disse...

Fique tranquila. Melhor fazer as coisas com calma mesmo :) E as entrevistas só começarão no final de Setembro.

Drinho e Nessa disse...

hehehehe!!!

César, Valéria, Lara e Anaclara disse...

Tá pior que aqueles filmes de suspense. Tá de roer as unhas.

E a vida segue...

Unknown disse...

boa sorteeeeeee !!

abraços;
Catherine
http://meetyoutherecanada.blogspot.com/

Diário Canadá Brasil disse...

Vai dar tudo certo amiga!
Não esquenta, e aproveite seu filhinho enquanto tem suas aulas de francês.

Depois destas aulas manda essa bendita declaração e espera pela entrevista.

olha, vc vai ver que só somará na vida de vcs essas aulas.

Bonne chance!